Bem vindos, alunos e demais visitantes!

Este blog foi criado para dar apoio a nossas atividades acadêmicas na disciplina de Leitura e Produção de Texto. Aqui você vai encontrar nosso Programa de Ensino e Aprendizagem com um cronograma de todas as nossas aulas, instruções para elaboração de trabalhos e material de apoio de aulas. Além disso, conto com a ajuda de todos vocês para transformar esta página em uma extensão virtual da sala de aula, compartilhando nossas reflexões, produções e aprendizado.

Bons estudos!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Contexto e intertextualidade - Filme "A vida de Brian"


O filme “A Vida de Brian” do grupo Monty Phyton, realizado em 1979, estabelece intertextualidade com os Evangelhos da Bíblia. Na primeira parte do filme, que vimos em sala de aula, a intertextualidade refere-se especificamente ao nascimento de Jesus Cristo.

Como elementos visuais podemos citar as roupas usadas pelas personagens, a manjedoura, os recipientes que continham os presentes que os reis magos traziam, citados no texto bíblico, o ouro, o incenso e a mirra, a estrela indicando o local do nascimento da criança.

Como elementos verbais podemos citar a apresentação das personagens como “os três reis magos”, o uso da frase “seu filho é um messias”, a oração que fazem ao menino, a parte que citam os presentes que trazem consigo, quando dizem que chegaram lá seguindo a estrela.



Como elementos sonoros temos a música de abertura, que ajuda o público a se situar no contexto da história do filme, que indica algo grandioso, milagroso. Também podemos citar o tom da voz das personagens que interpretam os três reis magos, que é mais forte e passa um ar de respeito e reverência à criança.

A intertextualidade presente no filme se dá através de uma paródia, pois reproduz um texto bíblico, sagrado para os católicos, de forma cômica.

Essa paródia, por se tratar de um assunto tão sério, tornou-se polêmica e chegou até a ser acusada de blasfêmia por insultar a imagem de Jesus Cristo. Na época em que o filme foi produzido, a igreja não tinha a força que tem nos dias atuais, portanto o grupo não fez o filme com a ideia de gerar polêmica ou causar grande comoção. Terry Jones, idealizador do filme, disse até que não realizaria o filme nos dias atuais.¹

A cena pode ser considerada engraçada exatamente por fazer uma paródia com algo que é levado tão a sério.

Assista a cena citada aqui:



Aproveito para deixar uma das minhas cenas preferidas do filme em que temos uma ótima paródia sobre blasfêmia e o apedrejamento em praça pública:



Grupo:
Aline Fernandes
Kátia Vaz
Wellington Paulino

domingo, 29 de abril de 2012

Aula 07. A escrita acadêmica I: Plágio e ABNT

Principais tópicos abordados:
1. Características do gênero acadêmico
2. Normas gerais da ABNT
3. Plágio, paráfrase e citação
4. Referência bibliográfica
5. Citação e paráfrase - normas de ABNT
6. Atividade em grupo: padronização de texto acadêmico

Vale lembrar que as regras que vimos em sala de aula são apenas as mais importantes. É essencial consultar sempre o Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos da Anhanguera para ter acesso a todas as regras, em especial no que diz respeito às referências bibliográficas.



Se você não consegue visualizar os slides acima, clique aqui.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Campanha "Pepsi Pode ser" - 2011



Analisando a propaganda de TV da campanha “Pepsi Pode Ser”, percebemos uma linguagem verbal mais informal, despojada; uma paisagem sonora construída com sons ambientes e música, imagens rápidas e dinâmicas de fácil entendimento em sequência, a fim de criar uma história.

Na linguagem verbal percebemos que o narrador é como um amigo dando uma dica para o outro, dizendo que a utra opção também pode ser boa, pode valer a pena. O que o texto da propaganda nos mostra é que, mesmo nas piores situações, a segunda opção pode acabar se transformando em algo bom. Aquela situação crítica, impensável, pode se tornar algo favorável e até muito bom.

Na linguagem visual a propaganda explicita bem o texto, pois mostra as situações ruins, como assento do meio no avião, chuva torrencial, falta de quartos no hotel, e suas consequências favoráveis, as duas loiras sentadas nos assentos laterais do avião, depois pedindo para dividir o táxi, o quarto de hotel e, por fim, a banheira com o personagem principal.


Na linguagem sonora temos a presença de sons ambientes, efeitos sonoros, a fim de transportar o telespectador para a situação do personagem, para fazer com que o telespectador se identifique com as cenas, como o barulho da chuva e o som do avião. A música entra na propaganda quando o rapaz, personagem principal, consegue convencer as moças a aderirem à proposta dele. Durante toda a propaganda é o rapaz quem adere às segundas opções e, nessas situações, temos os efeitos sonoros, mas no fim da propaganda é ele quem convence as garotas, então temos uma música clássica, como forma de expressar  triunfo do personagem sobre as situações expostas.

Notamos que a linguagem verbal e a linguagem visual contrastam bastante, porque na verbal temos os personagens indicando algo ruim, mas que se torna bom quando a imagem mostra a opção, como um assento no meio costuma ser ruim, mas entre duas mulheres bonitas se torna bom.

Implicitamente, a propaganda mostra que a Pepsi é sempre a segunda opção, porque geralmente as pessoas preferem Coca-Cola. 

O público-alvo da propaganda é o consumidor de refrigerante, jovem, com senso de humor. A resposta esperada é que o público troque a Coca-Cola pela Pepsi e perceba que ela pode ser uma boa ou até a melhor opção.

Assista ao vídeo da campanha:


Grupo:
Aline Fernandes
Francelmo Soares
Kátia Vaz
Wellington Paulino

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Filme: A vida de Brian






O diretor do filme Terry Jones ( que também é o ator que faz o papel de Bryan ), recria a história de Jesus, só que em forma de PARODIA estabelecendo intertextualidade com os Evangelhos, mantendo o mesmo cenário da Judeia, as mesmas roupas da época, os mesmos personagens, só que de um jeito diferente, de um jeito cômico, os textos são totalmente inversos dos do evangelho,

O que era pra ser serio se torna engraçado e divertido, não só por essa mudança de roteiro, mas também pelos personagens e o modo como eles atuam, por exemplo na cena aonde os três reis magos vão levar os presente para jesus, no começo é aparentemente uma cena normal e seria com musicas de coros de fundo,  mostrando eles sendo guiados pela estrela, até quando eles chegam até Bryan, achando que fosse seu messias Jesus o filho de Deus. A cena já começa com a mãe de Bryan tomando um baita susto e caindo da cadeira aonde estava sentada,  e então começa uma inteligente parodia mudando os roteiros e invertendo os sentidos originais da verdadeira história, transformando o que era serio em cômico e engraçado.


Alunos:
Leandro Alves Costa
Tahuonara Brandão
Jussara Pomponio
Maria Aparecida de Oliveira
Carlos Mancini
Bianca Morais

Aula 06. Estratégias de escrita: Coerência e coesão

Principais tópicos abordados:
1. Coerência e coesão textuais
2. Coerência genérica
3. Estratégias de coesão
4. Conectivos coesivos
5. Produção de texto: texto argumentativo



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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Aula 05. Contexto e intertextualidade: O diálogo dos textos

Principais tópicos abordados:
1. Contexto sociocognitivo: revisão conceitual
2. Princípios e usos da intertextualidade
3. Tipos de intertextualidade
4. Estudo de caso: A vida de Brian

Para quem gostou da cena de abertura do filme "A vida de Brian", segue o link para mais uma cena impagável, desta vez a última cena do filme - mais uma vez, uma paródia estabelecendo intertextualidade com os Evangelhos.



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domingo, 1 de abril de 2012

Campanha HOPE Ensina com Gisele Bündchen



Analisando o conteúdo da campanha de lingerie da marca HOPE, acreditamos que, se a mesma fosse produzida com um homem ao invés da modelo Gisele Bündchen, mas que se mantesse a mesma ideia, a campanha não funcionaria, pois no Brasil não existe uma cultura preconceituosa para com os homens.  

Devido a cultura imposta às mulheres da ideia da submissão ao homem, percebemos uma posição bastante machista no texto do comercial, porque fica evidente a apelação sexual quando mostra a necessidade da mulher de estar de lingerie para chamar a atenção do homem e não causar uma briga com as situações expostas nos comerciais de tv. A campanha ressalta ainda mais os preconceitos aos quais as mulheres são expostas diariamente, como dizer que a mulher não sabe dirigir, depende financeiramente do homem e é extremamente consumista e inconsequente, e também reforça o preconceito dos homens para com as sogras.


Acreditamos que a SPM (Secretaria de Políticas para as Mulheres) tenha pedido a suspensão da campanha por esta ser machista, por colocar a mulher como inferior perante ao homem e ressaltar todos os preconceitos que as mulheres sofrem na sociedade. E principalmente por mostrar a mulher como um produto, como mulher-objeto, sempre sem conteúdo, sem opinião.

Nós concordamos com a ação da SPM, pois achamos a propaganda totalmente sem propósito, pois parece que a lingerie está sendo vendida para os homens e não para as mulheres, porque não acreditamos que as mulheres tenham gostado de se ver como a marca HOPE as retratou na campanha.

Assista aos vídeos da campanha aqui



Texto por Aline Fernandes, Francelmo Soares, Kátia Vaz, Tiago Neves, Wesley Silva
Produção Audiovisual